Hoje (26) em fiscalização no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura ( CESC) , deputada Dayse Amarílio ( PSB) , e o Diretora do SindEnfermeiro DF, Úrsula Nepomuceno, encontraram pacientes de classificação laranja, amarelo e verde aguardando por atendimento. Os mesmos já haviam feito peregrinação por diversos pontos da rede entre Atenção Primária, tendas e hospitais, a exemplo do Hospital do Guará (HGu), Ceilândia (HRC) e Taguatinga (HRT), que também estão bandeirados.
Na ocasião, foram encontrados vários pais aflitos e crianças febris, com vômitos, desidratadas,aguardando atendimento. No pronto socorro oito pacientes aguardam leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quatro deles em intubação orotraqueal.
Déficit de profissionais e falta de contrato de manutenção- Durante a fiscalização na UTI NEO do HMIB , foi constatado um déficit de enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos, que poderiam estar atuando na abertura de 10 leitos de UTI, que também estão parados por falta de contrato de manutenção de: ventiladores mecânicos, fototerapia, oxímetro, balança, ar condicionado, kit de intubação. A maioria desses aparelhos estão quebrados e lotam esse espaço, que poderia estar servindo para atender inúmeros pacientes que tanto precisam de atendimento.
Segundo Dayse Amarilio, hoje a UTI NEO do HMIB teria capacidade para atender 35 pacientes e estava com 39. Caso tivesse a abertura de mais 10 leitos, fechados por falta de pessoal e de equipamentos, seria possível fazer a ampliação do atendimento e beneficiar a população que tanto tem sofrido, avalia a parlamentar.
Esforço há, mas ainda é insuficiente - “Foi verificado que a gestão da unidade de saúde fez uma ampliação numa ala de atendimento pediátrico improvisado para atender na sazonalidade, o que é insuficiente. Os pacientes que estavam na cirurgia pediátrica subiram para a policlínica, o que possibilitou a abertura de 14 leitos, para virarem leitos de retaguarda de pediatria, mas ainda assim não estão dando conta da demanda. Existe um esforço , mas infelizmente o sistema não se comunica”, avalia Dayse Amarilio.
A parlamentar, que é Enfermeira Obstetra e conhece a realidade da saúde de perto, fará uma lista com sugestões para buscar ajudar a solucionar a situação da unidade de saúde.
" O que não podemos é deixar que a população que busca atendimento no HMIB continue sofrendo com a superlotação", afirma Dayse.
Ascom Dayse Amarilio
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