
A aprovação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal, mesmo indicado por Lula (PT), depende de reverter votos do próprio governo e também na oposição, claro. A maioria dos senadores de partidos com ministérios no governo, como o Republicanos, já se declararam contra ao ex-filiado do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). O União Brasil, com três ministérios, também está rachado: dois senadores já anteciparam o voto contrário. Apesar, poucos acreditam na derrota do ministro.
Pulverizado
No União Brasil, nenhum dos sete senadores antecipou o voto a favor de Dino, caso idêntico aos sete senadores do Podemos.
Sempre contramão
Aliado junto
Mais da metade da bancada do MDB (6 de 11), aliado de primeira hora do PT, já declarou voto a favor de Flávio Dino.
Difícil
No PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, 9 dos 12 senadores já avisaram que votarão contra. No PP, dois senadores adiantaram o voto contrário.

‘Super ricos’ terão 46% de desconto na tributação
A “taxação dos super ricos” serve à propaganda petista, mas quem é rico mesmo já sabe que terá desconto de 46% na tributação. Especialistas explicam: quem tem dinheiro em offshores vem pagando 15% sobre ganhos de capital no momento do resgate dos lucros do investimento, mas, com a nova regra, pagará 8% (ou 46% a menos) sobre lucros obtidos desde o início. Só a partir do ano seguinte pagará 15%. Mas esses ricaços terão de declarar ao governo suas contas em offshores.
Opção para migrar
Em outra taxação, de fundos de investimentos, abriu-se caminho para grandes fortunas migrarem para previdência privada e suas isenções.
Elo mais fraco
O governo irá prejudicar apenas a classe média que aplica economias no exterior. Ao contrário dos “super ricos”, estes não têm meios de defesa.
A Suíça do Mercosul
A ideia de jerico só provoca fuga de capitais: na Argentina de Alberto Fernández, ganhou o Uruguai, que garante isenção por dez anos.
Diário do Poder
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