Buscas de família por mototaxista morto ajudaram a prender suspeito: “Andava tranquilamente na rua”

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A rotina do mototaxista Valdeci Borges Nascimento, 51 anos, ajudou os filhos dele a localizar o suspeito de assassiná-lo, identificado como José Barros de Sousa, 45 (foto em destaque). Por meio de buscas nos locais por onde a vítima passava diariamente, a família conseguiu imagens do investigado pelo crime.

Ao Metrópoles Carlos Henrique Cruz, 23 anos, filho da vítima, contou que, após constatar o desaparecimento do pai, os outros dois irmãos e ele começaram a procurar, em São Sebastião, por pistas que pudessem levar ao paradeiro de Valdeci.

“Todo dia, por volta das 17h, ele [o mototaxista] passava em uma papelaria do centro, para pegar uma folha de papel em branco. Na terça-feira [1º/8] não foi diferente. Como era conhecido na loja, uma das funcionárias viu o momento em que ele aceitou a corrida do suspeito”, detalhou o jovem.

Com informações que descreviam o suspeito, Carlos Henrique e os irmãos, com a ajuda de outros parentes, conseguiram imagens de câmeras de segurança que mostravam José andando pela região da papelaria, momentos antes de pedir a corrida ao mototaxista.

“Segundo uma testemunha que viu José embarcar na moto, ele [o suspeito] teria perguntando ao meu pai: ‘Desta vez, não vai cobrar muito caro não, né?’. Isso nos levou a concluir que ele [Valdeci] havia feito outras corridas para esse cara antes”, analisou o filho.

Com as imagens do suspeito, os filhos de Valdeci conseguiram encontrá-lo perto de um supermercado de São Sebastião, um dia após o desaparecimento da vítima.

“Ele andava tranquilamente na rua. Quando ele desconfiou que era vigiado, meus irmãos acreditaram ser ele, colocaram-no dentro do carro e levaram para a delegacia. No caminho, [José] chegou a dizer que Valdeci era trabalhador igual a ele. Depois de ele se referir a nosso pai no passado, imaginamos que pudesse estar morto”, lamentou Carlos.

Para a família, ficou a saudade de um homem querido, que se preocupava com o bem-estar dos demais. Valdeci trabalhava como mototaxista havia mais de três anos e tinha clientes fixos em São Sebastião. “Ele era muito amado. Um pai brilhante, protetor, trabalhador, preocupado com a gente o tempo todo”, recordou-se o filho.

O caso

As primeiras informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) dão conta de que a vítima foi morta com facadas e pauladas na cabeça. O crime teria ocorrido após uma briga às margens de uma estrada na zona rural de São Sebastião.

Lá, os investigadores encontraram uma trilha de sangue de aproximadamente 200 metros, do local onde teria ocorrido a luta corporal até onde encontraram o corpo da vítima a moto usada por ela.

Valdeci estava desaparecido desde a tarde de terça-feira (1º/8) e teria sido rendido por José, que simulou pedir uma corrida. O suspeito foi preso na manhã desta quinta-feira (3/8) e levado para a 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião).

Desaparecimento

No dia anterior, a companheira de Valdeci havia registrado ocorrência sobre o desaparecimento do mototaxista. Ela ficou desconfiada depois que ele não a buscou no trabalho, no Jardim Botânico 2.

A companheira da vítima contou à polícia que Valdeci tinha saído de casa por volta das 7h, para trabalhar em um ponto de mototáxi na Rua da Gameleira, em São Sebastião. Quando enviou mensagem e ligou para pedir que ele a buscasse, o mototaxista não respondeu.

Um dos filhos do casal havia sido o último a ver o pai, por volta de 16h4o. Valdeci chegou a fazer um Pix para ele, às 16h55. Pouco depois, parou de responder, e as ligações para o celular do mototaxista começaram a cair na caixa postal.

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