“É um dos casos mais repugnantes da minha vida”, detalhou delegado sobre pedófilo preso no DF

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Responsável pela investigação de estupro e cárcere privado de uma criança de 12 anos, o delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), João Guilherme Medeiros, declarou que o crime é um dos casos mais repugnantes com qual já lidou.

“O que me choca é o requinte de crueldade. Esse é um dos casos mais repugnantes da minha vida”. O delegado ouviu os acusados Daniel Bittar, 42 anos, e Gesiely  de Sousa Vieira, 22, nesta quinta-feira (29/6).

Os dois foram presos em flagrante e vão responder pelos crimes de cárcere privado qualificado e estupro de vulnerável. Os acusados teriam detalhado como foi a abordagem à vítima.

Antes de sair de casa, Daniel ligou para a comparsa. No mesmo dia, os dois tentaram aliciar uma menina de 14 anos, abordagem que não teria dado certo. Diante da frustração, os dois partiram para uma ação “mais repentina”.  De forma premeditada, os dois rodaram no Jardim Ingá em busca de uma vítima para sequestrar e estuprar.

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Uma menina de 12 anos andando sozinha foi vista e, neste momento, Daniel puxou a adolescente pelo braço e Gesiely lhe tampou a boca, aplicando clorofórmio para dopar a garota. A menina foi levada a um matagal. “Neste local, os acusados teriam descartado o celular dela para evitar que fosse rastreado”, informou o delegado. De acordo com os depoimentos, os dois tentaram tapar a boca da garota com um fita, conhecida como silver tape, mas ela estaria vomitando muito.

A garota foi colocada em uma mala de viagem. Em seguida, Daniel dá carona para Gesiely até a casa dela, na Cidade Ocidental, e parte para seu apartamento, na 411 da Asa Norte.

Moraram juntos 

O relacionamento de Gesiely e de Daniel é íntimo. De acordo com o delegado, a mulher chegou a morar na casa do suspeito de pedofilia em janeiro e fevereiro deste ano.

Também foram encontradas diversas transferências de dinheiro por meio do Pix em que Daniel depositava quantias à comparsa. Os dois negaram ao delegado relacionamento e disseram que as transações financeiras ocorriam em troca de nudes.

Grávida de seis meses, Gesiely foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo e delito. Ela alegou que foi ameaçada por Daniel para agir no crime, mas o delegado disse que a informação é no mínimo contraditória, já que ela é deixada em casa e não aciona a polícia após o crime.

À polícia, Daniel alegou ter transtornos mentais, mas não apresentou nenhum laudo. Foram recolhidos itens sexuais, como algemas e vibradores, a mala e o lençol utilizado para o sequestro. Os objetos e o carro vão passar por perícia.

Vítimas serão ouvidas

O delegado informou que as vítimas ainda serão ouvidas, tanto a garota de 14 anos que foi aliciada e a de 12 anos que foi efetivamente abusada e feita de refém. “Esse depoimento será feito em um momento oportuno, de forma respeitosa”.

O delegado não descartou a possibilidade de a dupla ter feito mais vítimas e de haver “uma rede de pedofilia”. “As denúncias podem ser feitas diretamente nesta delegacia, pelo número 197 e podem ser feitas de formas anônima”.

Apartamento

O apartamento na Asa Norte do pedófilo esconde uma série de apetrechos. Entre os itens apreendidos estão algemas, fitas adesivas e um frasco de clorofórmio, químico usado para dopar a vítima.

No imóvel, o pedófilo também armazenava uma série de objetos sexuais, correntes e até armas de choque, popularmente conhecida como taser.

Confira nas imagens abaixo:

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Sequestro

A criança estava a caminho da escola, por volta das 12h30, quando foi abordada por Daniel. Ele dirigia um Ford EcoSport preto e obrigou a menina a entrar no carro dele. A comparsa do criminoso também estava no veículo. Veja vídeo da abordagem:

A dupla de sequestradores parou perto da Cidade Ocidental (GO), também no Entorno do DF, dopou a criança e a colocou dentro de uma mala, onde a vítima ficou até chegar ao apartamento dos criminosos, na Asa Norte.

Localização da vítima

Por volta das 18h, um tio da vítima que trabalha na PMGO acionou o Serviço de Inteligência da corporação e passou a refazer os caminhos da menina, desde que saiu da escola. Perto da casa da família da criança, as equipes policiais encontraram câmeras de segurança que mostraram o veículo descrito por testemunhas como o usado por Daniel.

Policiais do 20º Batalhão da PMGO, em Valparaíso (GO), comunicaram o caso à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que ajudou a identificar o endereço dos criminosos, por meio da placa do veículo.

No local descoberto, os militares das duas unidades da Federação subiram ao apartamento do suspeito, que atendeu a porta de cueca. Após ser questionado sobre o carro e de quem seria uma mochila encontrada no veículo dele, o suspeito confessou ter sequestrado a garota.

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