Moraes diz que julgamento de Bolsonaro segue e sanções serão ignoradas

 O ministro Alexandre de Moraes afirmou, em sessão no STF, que julgará todos os réus dos 4 núcleos de trama golpista ainda neste semestre

Rosinei Coutinho/STF
Alexandre de Moraes no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) - Metropoles
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em fala dura na defesa da soberania do Brasil, afirmou que qualquer sanção aplicada a ele, por quem quer que seja, estrangeiro ou não, não influenciará o seguimento do devido processo legal aos réus acusados de participar da tentativa de um golpe de Estado, em 2022.

Em discurso nesta sexta-feira (1º/8), na sessão de abertura do Judiciário após recesso, Moraes afirmou que o núcleo crucial, o de Jair Bolsonaro (PL), será julgado dentro de todo o rito que deve seguir na Corte.

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O Presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil Luís Roberto Barroso
Ministro André Mendonça, durante a sessão
No STF, ministro Flávio Dino
Alexandre de Moraes, que sofreu sanção da Lei Magnitsky do governo dos EUA
Plenário do STF reunido em sessão

“O rito processual do STF não se adiantará, não se atrasará. O rito irá ignorar as sanções praticadas. Este relator vai ignorar as sanções que foram aplicadas e vai continuar os julgamentos. Sempre de forma colegiada. Não nos acovardando diante de ameaças, sejam daqui, sejam de qualquer outro lugar”, reforçou Moraes.

Veja aqui a sessão desta sexta:

O ministro garantiu que não só o núcleo de Bolsonaro, mas os outros três núcleos, com 31 réus, serão julgados ainda no segundo semestre de 2025. “O STF vai dar uma resposta final a toda a sociedade. Uma resposta sobre quem e quais foram os responsáveis pela tentativa de golpe, inadmitindo interferência externa no Judiciário”, destacou.

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