
O jurista Vitélio Bustolin, que conhece bem a Lei Global Magnitsky, disse ontem que bancos brasileiros que mantiverem como clientes Alexandre de Moraes, seus familiares ou empresas e escritórios de advocacia a eles vinculados, podem ficar expostos a punições graves, das quais essas instituições fogem como o diabo da cruz, como a exclusão do Sistema SWIFT, o que os faria retroceder aos tempos dos bancos analógicos, sem a capacidade de realizar operações seguras. As explicações de Bustolin foram dadas durante entrevista à TV BandNews.
Morte financeira
A Lei Magnitsky proíbe relações do alvo com empresas que operam nos 34 países que a subscrevem, de cartões de crédito a bancos.
Transações seguras
A rede global SWIFT facilita a comunicação segura entre instituições financeiras para transações internacionais.
Rapidez e eficiência
No SWIFT, os bancos enviam mensagens e instruções de pagamento, como transferências eletrônicas, de forma rápida e eficiente.
Não é dinheiro
Ao contrário do que se imagina, o sistema não movimenta dinheiro e sim as mensagens com dados das movimentações financeiras.

Sanção contra Moraes deixa Planalto em catatonia
Influenciado por jornalistas amigos e seus marqueteiros, o governo Lula (PT) desdenhava da Lei Global Magnitsky contra Alexandre de Moraes, achava que era “blefe” do Eduardo Bolsonaro (PL-SP), autoexilado nos Estados Unidos. Mas a ficha começou a cair após o secretário de Estado Marco Rubio anunciar, dia 18, a cassação do visto de entrada nos EUA do ministro, aliados no Supremo Tribunal Federal e familiares. Quando enfim a sanção saiu, o Planalto ficou em estado catatônico.
Os EUA escalaram
Tudo começou com a carta de Trump no dia 9, seguiu-se na cassação dos vistos no dia 18 e finalmente Lei Magnitsky em 30 de julho.
Alguma coisa sairá
Apesar do silêncio ensurdecedor, o Planalto prepara um protesto formal, em defesa do aliado Moraes, e com medidas de “retaliação”.
É só o começo
Diplomatas experientes acham que a crise deve se agravar, até pela opção do Brasil se aliar ao que não prestar, de ditaduras a terroristas.
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