Israel deporta brasileiro e mais cinco ativistas do ‘iate das selfies’

"Não se esqueça de tirar uma selfie antes de partir", debochou o governo

Ativista brasileiro, Thiago Ávila. (Foto: reprodução)

O governo de Israel deportou nesta quinta-feira (12) o brasileiro Thiago Ávila, ativista que havia sido detido junto a outros passageiros do veleiro Madleen, interceptado pela Marinha israelense no Mar Mediterrâneo no último domingo (8).

A embarcação fazia parte da Coalizão Flotilha Liberdade (Freedom Flotilla Coalition – FFC) que tentava romper o bloqueio marítimo imposto à Faixa de Gaza em uma embarcação carregada com ajuda humanitária.

Além de Ávila, outros cinco ativistas foram deportados: Mark van Rennes (Holanda), Suayb Ordu (Turquia), Yasemin Acar (Alemanha), Reva Viard e Rima Hassan (ambas da França)

A chegada de Thiago Ávila ao Brasil está prevista para esta sexta-feira (13), em São Paulo, após uma escala em Madri, na Espanha.

Em anúncio da deportação, o Ministério de Relações Exteriores de Israel publicou em tom de deboche, na rede social X (antigo Twitter):

 “Mais seis passageiros do ‘iate das selfies’ estão saindo de Israel. Adeus — e não se esqueça de tirar uma selfie antes de partir”, escreveu.

A publicação, que incluía fotos dos ativistas, aludia ironicamente à ampla cobertura midiática e ao engajamento digital do grupo, que inclui a ativista sueca Greta Thunberg, deportada na última terça-feira (10).

Thiago Ávila não foi deportado imediatamente como os outros ativistas porque recusou assinar um documento imposto por Israel, no qual reconheceria que cometeu um crime ao tentar entrar no país sem autorização.

Dois outros ativistas franceses, Pascal Maurieras e Yanis Mhamdi, seguem detidos na Prisão de Givon, com deportação prevista também para esta sexta-feira (13).

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