Brazlândia :Polícia Civil mira grupo suspeito de vender atestado

 Polícia Civil mira grupo suspeito de vender atestado médico falso e remédio abortivo no DF Valores de falsificação variavam entre R$ 50 e R$ 90. Segundo investigação, grupo atendia 'clientes' pelo WhatsApp e sugeriam doenças para compradores colocarem nos atestados.

Por Afonso Ferreira, TV Globo

 

Polícia Civil faz operação contra grupo suspeito de vender atestado falso no DF — Foto: PCDF/Reprodução

Polícia Civil faz operação contra grupo suspeito de vender atestado falso no DF — Foto: PCDF/Reprodução

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (23), uma operação contra um grupo suspeito de falsificar e vender atestados médicos no Distrito Federal. Os agentes cumprem mandados de busca e apreensão em Brazlândia, no DF, e em Vendinha, no estado de Goiás.

Segundo as investigações, o grupo atuava desde 2020. Os farmacêuticos atendiam os "clientes" por WhatsApp e faziam sugestões de doenças que podiam ser usadas nas falsificações. Os valores dos documentos variavam de acordo com o tempo de afastamento (veja detalhes abaixo).

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um farmacêutico alvo da operação também é suspeito de vender remédio abortivo. Ele já havia sido preso preventivamente em 2023. À época, na casa do comparsa do homem, foram encontrados 11 carimbos com nomes e CRM de médicos do DF.

A corporação diz que, em três anos, o grupo vendeu quase 300 atestados falsos para moradores de Brazlândia.

Esquema

A Polícia Civil afirma que a fraude foi constatada quando um médico de uma UBS em Brazlândia recebeu uma prescrição médica de um remédio controlado com um carimbo idêntico ao dele, mas com a assinatura falsificada.

O contato das pessoas interessadas nos atestados falsos era realizado por WhatsApp, segundo as investigações. Os valores cobrados conforme os dias de afastamento: um dia custava R$ 50; dois d

dias, R$ 70; e três, R$ 90


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