Além das Forças Armadas, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixa lista de entidades fiscalizadoras depois da decisão
![Ficha impressa na urna eletrônica TRE SP é é organizada para a eleição 2022](https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2022/09/21173122/A-Justic%CC%A7a-Eleitoral-de-sa%CC%83o-paulo-paulista-comec%CC%A7a-a-preparac%CC%A7a%CC%83o-das-urnas-eletro%CC%82nicas-para-a-votac%CC%A7a%CC%83o-em-2-de-outubro-eleic%CC%A7oes-2022-1.jpeg)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nesta terça-feira (26/9), por unanimidade, alteração na Resolução TSE nº 23.673/2021, que atualiza a lista de entidades legitimadas a fiscalizar o processo eleitoral brasileiro.
Com as mudanças, o Supremo Tribunal Federal (STF) e as Forças Armadas deixaram de integrar o rol de instituições autorizadas a acompanhar as fases de auditoria das urnas e dos sistemas eleitorais.
Além dessa modificação, os ministros incluíram na norma o Teste de Integridade com Biometria, que define as regras para a realização dos procedimentos de fiscalização do sistema eletrônico de votação. As mudanças passarão a valer a partir das eleições municipais de 2024.
A decisão que retira as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras das urnas eletrônicas acontece depois das eleições de 2022, quando os militares apresentaram um relatório sobre o sistema eleitoral.
O Ministério da Defesa manifestou dúvidas sobre a isenção das urnas, mas não informou nenhuma prova que pudesse comprovar uma possível fraude nas eleições de 2022. O relatório da Forças Armadas foi divulgado depois de pressão de apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro (PL) que tentaram deslegitimar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito presidencial.
Metropóles
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