Plano de saúde dos servidores do GDF terá aumento médio de 20%. Entenda

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As mensalidades do plano de saúde dos servidores do Governo do Distrito Federal, o GDF Saúde, terão aumento médio de 20%. Este é o primeiro reajuste do convênio, criado em 2020, responsável pelo atendimento de 85 mil pessoas atualmente.

O reajuste foi publicado no Diário Oficial (DODF) de terça-feira (15/8). Segundo o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas), o reajuste é necessário para compensar a inflação e manter o equilíbrio financeiro do plano.

A contribuições para servidores ativos passarão de valores entre R$ 400 e R$ 1 mil por participante para o mínimo de R$ 490 e o máximo de R$ 1.190.

Para os dependentes, havia distinção de faixa etária e se a pessoa era ativa ou inativa, com valores que variavam entre R$ 200 e R$ 400. Agora, só a idade será levada em conta. As mensalidades ficarão entre R$ 230 e R$ 490.

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O reajuste entrará em vigor a partir de 1º de setembro de 2023, com efeitos financeiros para os beneficiários em outubro.

Para driblar o déficit

Segundo estudo atuarial do Plano GDF Saúde, existe uma projeção de déficits financeiros crescentes para os exercícios de 2023, 2024 e 2025, caso não haja alteração em seu custeio.

“Para manter o plano ativo, além da participação dos beneficiários, o GDF arca com quase a metade da despesa. No entanto, os custos mensais estão aumentando a cada dia” disse a diretora-presidente do Inas, Ana Paula Cardoso.

Hoje, pelos cálculos do Inas, as despesas totais do plano estão na órbita de R$ 70 milhões por mês. Para o Inas, a recomposição é necessária para manter a rede credenciada, que conta com Sírio-Libanês, por exemplo.

Abaixo do mercado

“Esses valores ainda são inferiores aos praticados nos planos privados, mantendo-se vantajosos tanto para os beneficiários mais jovens quanto para os mais idosos”, argumenta o diretor de Finanças do Inas, Luciano de Barros.

“Com essa mudança, o aumento estimado de receita mensal do INAS será de R$ 4,5 milhões, que aliado a outras medidas de saneamento, permitirá o equilíbrio financeiro e a sustentabilidade do plano”, resume Barros.

Números e inflação

Segundo o Inas, entre outubro de 2020 e julho de 2023, o IPCA subiu 23,67% e o IGP-M 26,80%. No mesmo período, a Agência Nacional de Saúde (ANS) autorizou reajustes da ordem de 25,71%.

Considerando os custos do mercado de saúde, apenas entre 2020 e 2022, houve um aumento no Custo Médico Hospitalar de cerca de 38,38%.

O reajuste anual está previsto na Lei Nº 3.831/06, responsável pela criação do plano, e também na lei que rege os reajustes da ANS.

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