Amigos e familiares lamentam morte de jornalista que caiu de skate: “Apaixonada pela vida”

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Era para ser uma tarde divertida. A jornalista Camila Holanda, 29 anos, foi ao Parque da Cidade no domingo (2/7) para passear de skate. Ela estava acompanhada do namorado, que também aproveitou o dia ensolarado do período da seca brasiliense para jogar tênis. Enquanto andava pelas pistas do parque, a jornalista atingiu um bolsão de areia, que fez com que o skate travasse as rodinhas e ela acabasse caindo de cabeça no chão.

A notícia do acidente surpreendeu os familiares. “Um susto muito grande, inacreditável tudo isso”, declarou a prima Clea Holanda. Camila teve a morte cerebral decretada após uma semana internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), considerado referência para traumas.

Camila e Clea conviveram juntas na infância, adolescência e no início da fase adulta, quando ambas saíram de Fortaleza. “Uma pessoa leve, de sorriso fácil, divertida, descomplicada, apaixonada pela vida, dedicada aos estudos (desde sempre), cheia de sonhos e obstinada a realizar todos”, completou a prima. Clea destacou ainda que Camila passou em segundo lugar no vestibular da Universidade Federal do Ceará e no concurso da Secretaria de Saúde.

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“Não tinha vergonha de viver”, definiu a também jornalista Natália Oliveira, uma das amigas e colegas de trabalho de Camila Holanda. A menina moleca, conforme foi definida por amigos, manteve sua meninice. Ela brincava quando teve o acidente mais sério de sua vida, que resultou em um traumatismo craniano. Camila ficou internada por uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal, considerado referência para traumas.

“A Camila era intensa”, acrescentou Natália. “Ela queria viver o hoje e essa foi uma lição que aprendi com ela”, completou. Oliveira acompanhou a amiga desde o primeiro dia em que Camila foi levada à UTI. “A cada dia era um misto de emoções. Sabíamos que era grave, mas havia prognósticos de melhoras e acreditei até o último minuto.

“Apesar do quadro, foi uma semana de muita esperança, joelho no chão, acreditava em um milagre.”

Natália contou que um quadro de piora começou na madrugada de sábado para domingo, quando os amigos e os familiares foram informados de que os sinais cerebrais estavam mínimos e que seria iniciado o protocolo para morte encefálica. “Ali o nosso mundo caiu e não teve mais o boletim diário da família”. detalha.

“Sempre com um sorriso”

Amigos descrevem Camila como uma pessoa de “sorriso largo” e que mantinha momentos de felicidade. “O que mais me chamava a atenção era a felicidade dela em todos os momentos. A gente podia estar em um dia péssimo e ela sempre estava com um sorriso no rosto”, acrescentou a publicitária Julia Wendling, amiga de Camila .

“Ela mudou a minha vida e vai deixar uma saudade inexplicável. Conviver sem ela vai ser difícil, mas sei que sou uma pessoa melhor depois dela”, destacou.

Camila era moradora do Sudoeste e concursada na Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ela estava na Assessoria de Comunicação da pasta e era responsável pelo cerimonial em eventos. A jornalista foi nomeada em abril de 2021, no meio da pandemia de Covid-19. Durante esse período, lia as perguntas de jornalistas para as coletivas de imprensa que a SES fazia.

Em nota, a pasta lamentou o ocorrido. “Prestamos nossos sentimentos e solidariedade a todos os familiares e amigos de Camila neste momento tão difícil”, diz um trecho do comunicado.

Cearense

A jornalista nasceu em Fortaleza (CE), era graduada e mestre pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Ela foi do Secretariado de Imprensa Programa Simulação da Organização das Nações Unidas (Sonu), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). O programa publicou nota de pesar para a jornalista. “Desejamos nossas condolências e forças à família e amigos de Camila neste momento difícil.”

Nordestina com orgulho, Camila não tirava do vocabulário frases como “tá frescando?” para dizer que alguém estava fazendo brincadeira com o outro e “tá toda assanhada” para se referir a cabelos despenteados. A veia cearense também era presente no dia a dia da jornalista.

Em Brasília, ela também trabalhou como consultora de relacionamento do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Camila tinha uma tatuagem de um pássaro virando árvore na costela. A imagem tinha o objetivo de simbolizar que estava pronta para voar, mas que também tinha raízes. Declarações de amigos e familiares destacam a imagem da menina brincalhona com “asas” e que criou raízes entre os amigos.

O corpo da jornalista será enterrado na manhã desta quarta-feira (12/7), no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. O velório está marcado para a partir das 8h, na Capela 5.

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