Inclusão: artistas do DF criam quadrilha com o intuito de combater capacitismo



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Artistas do Paranoá reinventaram a apresentação de quadrilha com o intuito de combater o capacitismo. A apresentação do grupo Pinga em Mim contará com a participação de diversas pessoas com deficiência. A programação será realizada no dia 23 de junho, no São João do Guará, que acontecerá na entrequadra 19/34, ao lado do edifício Consei, no Guará II.



A coreografia da quadrilha contará com diversos trechos com pessoas que têm deficiência. “Nosso objetivo é mostrar que todos são capazes, seja de dançar ou de superar qualquer desafio na vida”, comenta Diones Medanha, de 42 anos, presidente e coreógrafo dos quadrilheiros.


A equipe busca instigar os espectadores a fazerem uma reflexão sobre como as pessoas com deficiência são vistas. “Fazemos isso com olhar de desprezo, pena e preconceitos; ou com a percepção da necessidade urgente de inclusão?”, indaga o dançarino.


A iniciativa existe há sete anos e conta com 60 artistas. 

















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Os ensaios se tornaram verdadeiros treinos em vários aspectos. De acordo com Diones, a exigência de força e condicionamento foi bem maior. Além disso, os momentos proporcionaram intensos e profundos debates acerca das condições de quem vive o dia a dia com alguma deficiência.


“Para combater o preconceito no outro, primeiro você precisa entender o seu”, acredita o responsável pela quadrilha. “Neste ano, está sendo muito mais que dançar. É uma forma de se colocar no lugar do outro e de mostrar para sociedade o papel de cada um em relação aos desafios dessas pessoas”, explica.


Além de participar de apresentações em escolas e órgãos públicos, com o objetivo de fomentar o debate acerca do combate ao preconceito e ao capacitismo, a quadrilha vai representar o Distrito Federal em um concurso, em Tocantins, nas próximas semanas.



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“Estamos na sexta edição do nosso evento. Anualmente, nossa proposta é inovar e ir além da festa. Claro que é um local para diversão, mas tentamos levar nosso público, em algum momento, à reflexão”, explica uma das organizadoras do São João do Guará, Mayara Franco.



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