Sigla acusa deputado licenciado de articular sanções estrangeiras contra o Brasil em conluio com aliados de Donald Trump
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O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou nesta quinta-feira (10/7) uma petição complementar ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedindo a cassação do mandato do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A legenda sustenta que o parlamentar cometeu “ato de afronta explícita à soberania nacional” ao atuar no exterior para pressionar o governo dos Estados Unidos a impor sanções econômicas contra o Brasil
A nova representação é assinada pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), e pelo presidente interino do partido, senador Humberto Costa (PE).
No documento, os petistas afirmam que Eduardo Bolsonaro e o comentarista Paulo Figueiredo realizaram lobby junto a autoridades norte-americanas que resultou no anúncio, por parte de Donald Trump, de uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras.
A medida, segundo a sigla, teria sido articulada para “interferir em processos judiciais legítimos, blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro de responsabilização penal e enfraquecer as instituições democráticas”.
De acordo com o texto, o comportamento do deputado “extrapola todos os limites da liberdade política parlamentar” e configura “abuso de prerrogativas”. A legenda afirma que houve uma “confissão revelada em nota à imprensa escrita assumindo a coautoria na tentativa deliberada de pressionar um país estrangeiro a adotar medidas de retaliação contra o Brasil”.
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