O ex- governador José Roberto Arruda, esteve presente nas redes sociais em um vídeo onde relata situações que só a história e o tempo serão capazes de corrigir.
Nos grupos de WhatsApp o vídeo teve circulação forte e o meio politico comenta que Arruda falou com o coração na mensagem pela redes sociais..
Agora veja o vídeo que Brasília está comentando;
Por Danilo Cipriano
AINDA ESTOU AQUI!”: A FORÇA DA HISTÓRIA, O PESO TEMPO E A POSSÍVEL REDENÇÃO DE JOSÉ ROBERTO ARRUDA
Um vídeo publicado pelo ex-governador José Roberto Arruda em suas redes sociais repercutiu fortemente. Nele, Arruda faz uma reflexão profunda sobre o papel do tempo e da história na reconstrução da verdade. O ex-governador relembra o triste episódio envolvendo o ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, que, acusado de corrupção, foi submetido a um massacre midiático e institucional, culminando com sua trágica morte. Sete anos depois, a Justiça reconheceu: ele era inocente. Não houve corrupção.
A lembrança desse caso doloroso é um alerta sobre os riscos das condenações sumárias e do poder destrutivo que uma narrativa distorcida pode ter sobre vidas e trajetórias.
Arruda então faz um paralelo inevitável com a sua própria história. Em 2009, ele foi nacionalmente exposto, acusado de ser o mentor de um suposto esquema de corrupção. As imagens amplamente divulgadas pela imprensa, que mostravam ele recebendo dinheiro, se tornaram símbolos de sua condenação pública antes mesmo que qualquer processo legal fosse concluído.
Por anos, sua reputação, sua carreira política e sua biografia carregaram esse peso. Foi preso, condenado, silenciado e julgado à exaustão pela opinião pública. Mas, como ele mesmo afirma: “Ainda estou aqui”.
Agora, passados 15 anos, a história começa a ser reescrita. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) anulou os vídeos que embasaram as acusações contra Arruda, com base em uma perícia realizada pela própria Polícia Federal, que concluiu que aquelas imagens não correspondiam ao período em que ele era governador. Mais do que isso: os valores que aparece recebendo eram doações de campanha devidamente registradas na Justiça Eleitoral, como ele sempre sustentou.
Esse episódio, que se estende por quase duas décadas, revela a força da resiliência e a importância de se respeitar o devido processo legal. Arruda sobreviveu à tempestade. Permaneceu em pé, mesmo com a biografia manchada por anos de acusações que, hoje, se mostram infundadas.
Sua fala final, “Ainda estou aqui”, carrega mais do que um desabafo pessoal. É um manifesto de resistência, uma reafirmação de que a história não se escreve na velocidade dos cliques e dos julgamentos precipitados, mas com a serenidade do tempo e com o rigor da Justiça.
Esse caso nos obriga, mais uma vez, a refletir sobre os limites da atuação da imprensa, a responsabilidade das instituições e o quanto vidas podem ser devastadas por narrativas forjadas, precipitadas ou, no mínimo, mal interpretadas.
José Roberto Arruda deixa, com esse vídeo, uma lição de coragem, de superação e de confiança na Justiça. E, sobretudo, uma certeza: o tempo, senhor de todas as verdades, sempre prevalece.
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