Olimpíadas: Caio Bonfim vence prata inédita na marcha atlética 20 km

Uma das grandes apostas de medalha para o Brasil nas Olimpíadas, o brasiliense Caio Bonfim não decepcionou e ficou com a prata

 atualizado 

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Christian Petersen/Getty Images
Caio Bonfim comemora segundo lugar nos 20 km da Marcha Atlética em paris 2024

Grande aposta de medalha para o Brasil nesta quinta-feira (1º/8), Caio Bonfim não decepcionou. O brasileiro natural de Sobradinho (DF) ficou na 2ª posição, com o tempo de 1h19min09s, e faturou a prata na marcha atlética 20 km, nos Jogos Olímpicos de Paris.

“Eu não sei dizer para vocês o que significa isso tudo. Não estou acostumado a ser chamado de medalhista olímpico. Sempre foi um sonho. Eu sou de Brasília”, lembrou Bonfim.

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Caio Bonfim comemora a prata na marcha 20 km das Olimpíadas 2024
Caio Bonfim cumprimenta o equatoriano Brian Daniel Pintado, vencedor da marcha 20 km em Paris
Da esquerda para a direita: Max Batista Gonçalves dos Santos, Caio Bonfim e Matheus Correa, os brasileiros na marcha 20 km das Olimpíadas 2024
O brasiliense Caio Bonfim se emocionou com a conquista em Paris
Caio Bonfim chegou a liderar a marcha 20 km nos Jogos Olímpicos

E prestou homenagem ao maior atleta que o Distrito Federal já teve: Joaquim Cruz, ouro nos 800m das Olimpíadas de Los Angeles (1988).

“Eu cresci com Joaquim Cruz. A nossa Bolsa Atleta ela começou por causa do resultado dele. E hoje eu tenho uma medalha igual a ele. É um momento especial que representa todos esses anos. Olimpíada não representa apenas um ciclo olímpico. É toda uma vida”, continuou o brasiliense.

O pódio com Caio Bonfim

Daniel Pintado, do Equador, fez o tempo de 1h18min55s e ficou com o ouro. O espanhol Alvaro Martin fechou o pódio com 1h19min11s.

A prata do brasiliense foi histórica. A conquista se tornou a primeira medalha do Brasil na marcha atlética nas Olimpíadas.

Com o resultado, ele tira o fantasma dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando ficou na 4ª posição, a melhor marca do Brasil à época. O atleta de Sobradinho já havia conquistados dois bronzes em Mundiais.

Os outros brasileiros na prova parisiense ficaram entre os 40 primeiros. Max Batista acabou em 28º, enquanto Matheus Correa conquistou a 39ª colocação

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