A boxeadora italiana Angela Carini abandonou a luta contra a argelina Imane Khelif, que foi admitida nas Olimpíadas de Paris mesmo depois de ter sido desclassificada do mundial do ano passado em função da reprovação em um teste de gênero.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que não se tratava de uma "disputa entre iguais".
A atleta italiana disse que um soco da adversária foi o bastante para fazê-la desistir.
A boxeadora azzurra se ajoelhou no ringue e começou a chorar. "Eu subi no ringue para lutar, não me rendi, mas um soco me machucou muito, e eu disse 'chega'", contou a italiana.
O vice-premiê e ministro da Infraestrutura, Matteo Salvini, foi além e definiu Khelif como "homem".
"Parece pouco olímpico que um homem lute contra uma mulher", declarou.
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