POR: POLIANE KETLEN
No dia seguinte ao trágico crime que abalou a comunidade, um adolescente de 16 anos foi flagrado em uma padaria, agindo como se nada tivesse acontecido. As câmeras de segurança capturaram o jovem comprando uma baguete, aparentando um comportamento completamente normal, enquanto os funcionários da padaria não notaram nada de suspeito.
O adolescente, que já havia matado o pai, a mãe e a irmã, entrou na padaria por volta das 15h24 de sábado. Ele permaneceu no local por alguns minutos, comprou o pão, pagou e foi embora, sem levantar nenhuma suspeita sobre o horrível crime que havia cometido na noite anterior.
Naquele momento, os corpos de sua mãe, pai e irmã estavam em casa, mortos desde sexta-feira. A frieza e a calma com que o jovem agiu deixaram a todos impressionados.
Segundo o registro da ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Militar na noite de domingo, confessando ter matado a família dois dias antes. Em seu relato, ele detalhou que, após cometer os homicídios, chegou a ir à academia e fez compras de alimentos enquanto os corpos de seus familiares estavam em casa.
A motivação para o crime, conforme confessado pelo jovem, foi uma briga familiar envolvendo seu celular. O adolescente explicou que a discussão o levou a um acesso de raiva que resultou nas mortes. Ele também admitiu ter retornado ao local do crime no dia seguinte, onde esfaqueou novamente o corpo da mãe devido à raiva que ainda sentia.
A sequência dos eventos, especialmente a calma do adolescente ao realizar tarefas cotidianas depois do crime, deixou a comunidade e os investigadores perplexos. As autoridades agora se concentram em entender os detalhes e as motivações por trás deste ato horrível.
O caso está sendo tratado com extremo cuidado devido à idade do infrator. A resposta da justiça incluirá medidas socioeducativas, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas a gravidade dos atos cometidos requer uma abordagem que também considere a segurança pública e a reabilitação do jovem.
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