CASA DA MULHER BRASILEIRA CHEGARÁ A CINCO REGIÕES DO DF ATÉ O FINAL DO ANO


O Distrito Federal terá cinco unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) até o final de 2024. Além da unidade em funcionamento desde 2021 em Ceilândia, outras quatro casas estão em construção. Essas novas unidades serão localizadas em áreas centrais e acessíveis do Recanto das Emas, Sobradinho II, São Sebastião e Sol Nascente, próximas ao transporte público e acessíveis para pessoas com deficiência. Cada nova unidade terá 270 m² de área construída, incluindo recepção, duas salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, três salas administrativas, espaços de convivência interna e externa com paisagismo, e estacionamento.

As obras são financiadas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em parceria com a Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), e acompanhadas pela Novacap. O orçamento total é de aproximadamente R$ 8,8 milhões, sendo R$ 4,9 milhões de emendas federais e R$ 3,9 milhões de contrapartida do Governo do Distrito Federal.

As CMBs oferecem atendimentos psicossociais por meio de uma equipe multidisciplinar composta por agentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. Eles realizam escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros. A assistência é gratuita e realizada de forma espontânea.

Histórico de Acolhimento

A primeira Casa da Mulher Brasileira do Distrito Federal foi inaugurada em 2015, na Asa Norte, mas foi interditada pela Defesa Civil após três anos devido a problemas de edificação. Em 2021, o espaço foi reaberto em uma nova sede no centro de Ceilândia. No primeiro ano de atividade, a unidade atendeu 3.717 mulheres, e em três anos, mais de 24 mil acolhimentos foram realizados.

A Casa da Mulher Brasileira está disponível para receber vítimas de agressão a qualquer hora, todos os dias da semana. As mulheres são atendidas por psicólogos, assistentes sociais e advogados, que trabalham juntos para traçar o melhor caminho para sair da situação de violência. O acompanhamento psicossocial continua enquanto for necessário

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