Por: Kelven Junio
Em um movimento estratégico para fortalecer as ações contra as mudanças climáticas no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira (1º), o repasse de R$ 10 bilhões para o Fundo Clima, gerido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Este investimento marca um passo significativo do governo em resposta à crescente demanda por projetos sustentáveis, conforme destacado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
O Fundo Clima é uma das principais ferramentas da Política Nacional sobre Mudança do Clima, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Sua finalidade é assegurar financiamento para projetos ou estudos e o desenvolvimento de empreendimentos focados na mitigação dos impactos das mudanças climáticas. Este esforço reflete o compromisso do governo brasileiro em adotar medidas concretas para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Com uma taxa de juros média de 6,15% para empréstimos concedidos pelo fundo, e uma taxa especial de 1% para projetos de restauração florestal, a iniciativa se torna ainda mais acessível para empresas e prefeituras interessadas em implementar práticas ambientalmente responsáveis. Esta política de taxas reduzidas é um incentivo importante para a realização de investimentos que contribuam para a conservação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.
O BNDES, responsável pela administração dos recursos, esclareceu que a verba para o Fundo Clima provém de uma captação realizada pelo Ministério da Fazenda em 2023. A operação consistiu na emissão de 2 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 10,11 bilhões) em títulos soberanos sustentáveis no mercado internacional, evidenciando a busca do governo por fontes de financiamento inovadoras e alinhadas com os princípios de sustentabilidade.
Este investimento substancial no Fundo Clima não apenas fortalece a posição do Brasil no cenário global de combate às mudanças climáticas, mas também estimula a economia verde e promove a criação de empregos sustentáveis no país.
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