Justiça decreta prisão preventiva de mãe que torturou filha de 7 anos

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A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão em flagrante de uma mãe de 29 anos, suspeita de torturar e espancar a filha de 7. O caso ocorreu na região administrativa do Sol Nascente, nessa terça-feira (15/8). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detalhou que a criança estava sozinha em casa, sem comer, e que apresentava diversas lesões no rosto.

O caso é investigado pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). Os investigadores chegaram à vítima depois de receberem denúncia anônima sobre uma criança espancada pela mãe, no Condomínio Gênesis.

Na decisão publicada, o juiz Claudio Henrique Portela do Rego reforçou que “os fatos apresentam gravidade concreta”, pois a mãe “teria deixado a filha sem alimentação, além de espancá-la com cinco socos no rosto, agarrado-a pelos cabelos e a lançado no sofá. Além disso, pediu que a vítima, criança de 7 anos apenas, colocasse a língua para fora e a apertou com as mãos. Não bastasse isso, a autuada ameaçou testemunha [uma vizinha] caso relatasse os fatos à polícia”.

“A testemunha, inclusive, salientou que esses não são os únicos episódios de violência sofridos pela vítima. Em outras ocasiões, disse a testemunha que já presenciou a criança toda marcada nas costas com fivela de cinto e com pulsos feridos. Nesse cenário, o contexto do modus operandi demonstra especial periculosidade, tornando necessária a constrição cautelar [prisão preventiva da mãe] para garantia da ordem pública”, completou o magistrado.

Veja imagens:

Flagrante

Ao chegarem ao endereço informado pela testemunha, os policiais encontraram a criança machucada e que as lesões se deram “como forma de castigo”. Os agentes descobriram que a mãe da criança trabalhava em um mercado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e, no local, prenderam a suspeita em flagrante.

A denunciada, que estava, ainda, com um celular furtado, confessou que teria dado cinco tapas no rosto da criança, como forma de “correção”, e reconheceu que “se excedeu” na ação.

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A suspeita foi autuada em flagrante e levada para carceragem da PCDF. Ela deve responder por crime no âmbito da Lei Henry Borel, e foram pedidas medidas protetivas para a criança.

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